Um beijo quente, um abraço apertado, tudo isso ficou de lado, separados. Na cidade mais romântica o fogo de um amor se apaga e tudo fica tão frio, tão morto. Ana sempre no quarto do hotel, Antônio sempre no parque, ela sempre chorando, ele se segurando para não chorar pois falta um dia pra voltarem para o Brasil. O motivo para tudo isso foi uma briga com poucos fundamentos acerca da viagem, ela querendo casar e ele querendo esperar. Aparentemente fútil mas rendeu em um grande desentendimento pois Ana estava no ápice do seu temperamento. E lá estavam eles no avião voltando para o Brasil, um ao lado do outro até que Ana diz - me perdoa ? - Antônio lhe responde com um beijo caloroso que o faz tirar o cinto de segurança para chegar mais perto, Ana faz o mesmo e em pelo vôo ela senta em seu colo desejando tudo que ele deseja, todos no avião observam-os inclusive a aeromoça que permite tudo isso por pouco tempo até chamar a atenção dos dois que são obrigados a colocarem o cinto. -Eu te amo, diz Antônio. Escrito por Lucas S.
Quando você ver aquele vestido na vitrine e lembrar dela, não recolherás teu choro pois ela sabe o quão grande é tua saudade e mesmo assim ela não pode lhe visitar. Quando ouvires Rubel e lembrar dos seus momentos com ela, não recolherás teu choro pois a nostalgia é uma facada no peito que lhe faz sangrar mas tu não eis de morrer. Quando encontrar teus poemas perdidos e reler não rasgue-os, suas memórias foram escritas com amor e tu será grato por elas. E tudo é tão doloroso, tão doentio que você chora até com a morte do dia, chora pois não consegue tocar na nuvem. Raion.